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High Line e Standard Hotel NY
Por Beatriz Novaes
High Line é o mais novo projeto de recuperação e revitalização urbana de Nova York, concurso vencido pelos craques Diller Scofidio + Renfro, que também executarão o novo MIS de Copacabana.





Originalmente a High Line era uma linha de trem elevada (construída em 1930 para solucionar os problemas de trânsito das ruas de Manhattan próximas às docas) usada para a distribuição de carnes, leite e produtos manufaturados dos armazéns.
Desativada desde 1980, transformou-se no parque público mais atraente de NY. Sua primeira seção (até a w20th st) foi inaugurada no verão de 2009 e já existe projeto para estendê-la até a w34th st. A linha corta o Meatpacking District e fica em frente ao Rio Hudson.


O Standard Hotel, projetado por Todd Schliemann da firma nova-iorquina Polshek Partnership Architects (também autores do projeto do Rose Center for Earth and Space no Museu de História Natural de Nova York) foi o primeiro edifício a ser implantado na área, para um público jovem e formador de opinião.



O novo Standard Hotel de Meatpacking District abriu oficialmente em 8 de junho de 2009, pertencente ao 'homem' dos Hotéis-boutiques André Balazcs, também proprietário do Merce, além de outros em Los Angeles, Hollywood e Miami.



A construção nos remete aos princípios modernistas de Le Corbusier (estrutura independente sobre pilares) e a outras obras do chamado Estilo Internacional como a “Lever House” e as “Nações Unidas”. A forma de um livro aberto facilita captar vistas deslumbrantes do Rio Hudson, Estátua da Liberdade, Midtown e Lower Manhattan.





Um mix de vários estilos é encontrado no seu interior, detalhado durante cinco anos por Roman & Williams, baseados na cidade. Encontram-se referências ao início do século passado no térreo; Eero Saarinen e Arne Jacobsen, ápice do domínio escandinavo nos anos 50 nos quartos; Warren Plattner no andar superior.



Observação Ignez: As suítes variam de U$ 295 (Standard Queen) à U$ 1800 (Empire Suite), mas a minha preferida é o Hudson Studio (U$ 705), principalmente pelo banheiro abaixo, único com vista da banheira. Um luxo total!





O Hotel tem um dos lounges mais badalados da cidade (Boom Boom Room), além do restaurante que se localiza no térreo.



The Standard Grill


O Hotel e a construção da High Line como parque trouxe toda a revitalização da área urbana periférica com novos restaurantes, cafés, galerias de arte contemporânea e lojas com projetos inovadores de estilistas conhecidos. Não demorou muito para virar o novo point da juventude nova-iorquina.
O Projeto do parque leva em consideração alguns aspectos interessantes, como os trilhos originais e a estrutura de ferro (gradil lateral)que foram mantidas.





Como a área ficou abandonada por muito tempo cresceu uma vegetação espontânea no local.





Os arquitetos e paisagistas se preocuparam em estudar as espécies vegetais que ali cresceram e projetaram os canteiros mantendo muitas espécies vegetais originais. Desta forma iriam preservar as plantas que se adaptaram as condições locais e seu ciclo de vida sem necessitar de um custo alto em manutenção dos jardins. Existem vários tipos de capim e plantas rústicas que não necessitam de tantos cuidados.



A pavimentação em concreto foi colocada em cima de uma camada com material para drenagem dos canteiros e outra camada de asfalto.


Os bancos e espreguiçadeiras são todos em madeira dispostos de tal forma que parecem parte do piso que foi levantado.





Uma escadaria desce do nível do piso formando uma espécie de arquibancada para o pessoal apreciar o movimento das pessoas e dos carros na rua de baixo.





Este é um empreendimento público com apoio de uma associação privada (Friends of The High Line - Josh David e Robert Hammond) responsável pela manutenção do local.


Os principais elementos intrínsecos no projeto de paisagismo da High Line foram: silêncio, simplicidade e espécies vegetais nativas e selvagens. O nosso já conhecido “Simple Chic”.


Nota Ignez: Era inverno a última vez que visitei Nova York, então não pude ver a High Line em flor. Mas não deixei de conhecer o novo Museum of Arts & Design (MAD), e apreciar a belíssima exposição Slash – paper under the knife


Nota Tabitha: Eu adoro o projeto da High Line, é realmente incrível desfrutar de vistas espetaculares do rio Hudson e ainda ter uma perspectiva única da cidade que desenvolve sob nossos pés. Na minha opinião, seria a solução ideal para o elevado da Perimetral no Rio de Janeiro. A Zona Portuária irá passar por um processo de revitalização para as Olimpíadas de 2016, ao invés de demolir, não seria mais sustentável reciclar? Ainda mais numa região de tanto movimento de pessoas e automóveis, e tão carente de áreas de lazer. Pensem nesta idéia:





Beatriz Novaes é arquiteta e trabalhou por mais de vinte anos na Alínea, produzindo roupa para importantes lojas, como Richards e Mary Zaide. Hoje é consultora da Essencial e nossa maior colaboradora de moda – escreveu Beatlemodamania, Tendências verão, inverno 2007 e 2010, além da volta de YSL e Chanel.
Juntas elaboramos artigos e palestras sobre Moda & Design, além da participação em eventos como Casa Cor 96, e Morar mais por menos 2004 e 2005.
 
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