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Evolução dos Interiores - Quartos e Banheiros
Por Ignez Ferraz
Bed & Bath (r)evolutions





TODOS OS EXEMPLOS DESTE ARTIGO SÃO PROJETOS DE INTERIORES, DESIGN DE MOBILIÁRIO E EXECUÇÃO DA ARQUITETA IGNEZ FERRAZ


Ao entrarmos no setor íntimo, estamos penetrando em desconhecido universo, repleto de tabus raramente revelados ao visitante.
Os quartos e banheiros evoluíram da sombria alcova colonial com espaços destinados à higiene quase inexistentes aos requintados cenários de culto ao corpo do final do século XX.
Os exemplos a seguir são ilustrados com projetos nossos:


Banheiros


O princípio do século passado, com seus hábitos franceses, introduziu a sofisticação nos banheiros – ferragens rebuscadas, louças finas, espelho de cristal importado e bancadas em pedras nobres.


Já na década de 60 (para melhor conhecer o revival desta década, leiam “Bye fifties, welcome sixties”), além da possibilidade de se utilizar mais de um banheiro, os materiais melhoram na qualidade e já apresentam diversidade de padrões: louças coloridas, azulejos decorados ou em cores lisas, peças de acabamento para a pia, pisos vitrificados.


O requinte do início do séc XX só ressurgiu nos anos 70, com a febre das suítes. Há uma verdadeira mitificação do espaço para a higiene. Encontramos jardins internos, iluminação zenital, banheiras de massagem, saunas, duchas e grandes espelhos.


E como ficam os banheiros hoje?
Ainda requintados e cada vez mais inovadores, com designers do porte de Philippe Stark criando duchas, metais monocomandos e inúmeros acessórios, com todas as possibilidades tecnológicas disponíveis hoje nas grandes indústrias.



Neste banheiro de uma casa, os basculantes existentes foram substituídos por um blindex vertical, com vista para plantas cercadas por um muro de eucaliptos. Nas paredes, tinta automotiva.



Na bancada para dois em limestone, fundo em vidro incolor (com uma única válvula central) e misturadores monocomando nas laterais. Sob ela, pequeno jardim de pedras brancas e cactus.


Vivemos, porém, uma outra realidade espacial: áreas reduzidas, muitas vezes em apartamentos alugados ou apart-hotéis, onde módulos “nômades” passam a ser a solução.



Módulos componíveis, bancadas e espelhos avulsos, adaptáveis em diversos ambientes – inclusive escritórios e quartos de adolescente – são os itens desta linha Aline. (Veja outras composições em “Acqua Design” - Mostras)


Quartos


A partir da década de 70, com a especulação imobiliária e a necessidade de construir mais e não melhor, reduzem-se cada vez mais as áreas dos compartimentos, inversamente proporcionais ao aumento de suas funções: os mesmos cômodos servirão como sala de TV, escritório ou quarto de hóspedes (saiba também sobre móveis multifuncionais na Desfile), amenizados por banheiros privativos ou, às vezes, pequenas varandas individuais, que passam a ser símbolo de bem-morar.


Uma solução atual baseia-se em unir dois cômodos para que o quarto do casal tenha um pouco mais de área útil, pois desejam camas mais espaçosas, além de uma TV e espaço para o computador.



Neste cômodo surge uma proposta inovadora de mobiliário multiuso, como a estante-armário em frente ao closet: do lado esquerdo ela abriga os livros do pó, mas com fácil acesso; o módulo da direita guarda bolsas e sapatos.



Já a mesa com rodízios pode ser utilizada para o computador, a TV ou até mesmo como penteadeira, com espelho deslizante.


Uma boa linha infanto-juvenil deve oferecer soluções com aproveitamento do pé-direito (veja solução de mezanino em matéria do “JB”), bancadas para todos os tipos de material de informática (como no “Studio de adolescentes” da Casa Cor), camas com rodízios ou extensíveis (repare a modernidade do nosso mobiliário evolutivo PRISMA 3, na década de 80). A garotada quer seu espaço com “cara” de sala ou de escritório (conheça este conceito híbrido de funções e materiais utilizados no quarto de rapaz da casa).



Um dos desejos mais comuns nos quartos para jovens universitários ou até mesmo adolescentes é a cama de casal. Na foto, o modelo apresenta três graduações.



Para os maiores, o computador (ou até mesmo fax e scanner) já faz parte do cotidiano. Mesas deslizantes ou extensíveis (telescópicas ou rotativas) não ocupam espaço e facilitam na hora do trabalho em grupo.


Nota: Leiam também sobre os outros setores: “SOCIAL” e “SERVIÇO”


OBSERVAÇÃO: Este texto foi baseado no evento “500 anos da Casa Brasileira” que idealizei para a inauguração do RIO DESIGN BARRA, como comentou a vice-presidente da Servenco para lojistas, arquitetos e jornalistas, no Hotel InterContinental.




E-mail recebido do William Bittar
Ignez,
obrigado mesmo pela atenção!
E também pelo carinho com nosso trabalho, sempre divulgado em seus textos.
um abraço
William
 
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