A década de 60 (leia “Bye fifties, welcome sixties”) é o período de maiores releituras no momento. Mas para quem não curte as estampas “puccianas” ou as cores psicodélicas, uma boa inspiração para dar uma renovada em algum espaço da casa é a op-art, um dos seus ícones. Dela, utilize o movimento (traduzido em listras finas ou desenhos geométricos padronizados, cujo principal representante foi Victor Vasarely) e, principalmente a cor, ou melhor, a ausência dela - a imbatível dupla “branco e preto” ou vice-versa.
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B&P Binômio Perfeito.
O B&P são eternos desde o início do séc.XX, quando Charlie Rennie Mackintosh e Josef Hoffmann (veja mais sobre estes importantes revolucionários no artigo “Personalidade”), projetavam os ambientes visando sua total integração – da pintura aos desenhos de mobiliário e luminárias.
Foi na década de 60 que a moda, já livre dos ditames que a comandava, torna-se um elo importante destas interligações e influências - como as listras em Courrèges e a construção geométrica dos materiais inusitados em Paco Rabanne.
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Nos interiores podemos aplicar estas estampas nos tecidos, com novas texturas e aplicações de volumes.
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Quanto maior a superfície escura, mais dramático será o contraste, tornando o ambiente original e expressivo.
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Com os antigos e novos modelos de cadeiras moldadas em plástico, o mobiliário passou a apresentar um brilho mais acentuado, inclusive nas luminárias de todos os tipos – arandelas, pendentes e pedestais - sempre em proporções mais exageradas do que no passado. Como exemplo, as charmosíssimas e super op-art da badalada Foscarini: “Kite”,“Tite” e “Mite”, com listras bem fininhas em movimento optical.
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Obs: Já utilizei duas “Mites” na varanda do anexo da piscina de um cliente. A luz difusa emanada do seu corpo translúcido é inacreditavelmente bela. Querem saber como consegui? Com a minha charmosa amiga Cláudia Britto, representante do que há de mais “in” na decoração.
Vários designers internacionais já se renderam a este desenho ilusionista. Até Karim Rashid, arquiteto egípcio conhecido por suas formas orgânicas e bem coloridas, criou uma estampa gráfica, impressa em laminados, que costuma utilizar em seus armários de cozinhas e banheiros.
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Com este exemplo aprendemos que, mesmo dentro da neutralidade, a op-art consegue manter seu espírito alegre e lúdico.
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