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			  | De Brumas e Névoas - Turner, Whistler, Monet...e Ventura |   
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			  | Por Ignez Ferraz |   
			  | Quando recebi o catálogo da galeria Almacén (CasaShopping), fiquei admirada com as novas telas acrílicas do carioca Eduardo Ventura, recobertas por uma bruma esmaecida. 
 
 
  Nada representa tanto esta sensação quanto a “Chuva”
 
 
 Lembrei-me de imediato da exposição “Turner Whistler Monet” na Tate Gallery em Londres (aproveite e se atualize com a “Novíssima Arquitetura”  desta cidade) que assisti em 2005, explorando o diálogo artístico entre o americano Whistler (1883–1903) e o francês Monet (1840–1926), ambos fortemente influenciados pelo britânico Turner (1775-1851).
 
 
 Este fascinante triângulo, além da paixão em comum por Veneza (com suas águas e barcos), apresenta uma linguagem “enevoada”.  Os efeitos meteorológicos e atmosféricos utilizados por Turner em suas watercolors (apreciem outras aquarelas - de Picasso e Gregório Gruber - no artigo “Espanha: roteiro de analogias”) deram origem aos “Noturnos” de Whistler no Rio Tâmsia, e suas pinturas inspiraram o genial  Monet  no quadro “Impression, Soleil levant” (sobre o Rio Sena), que batizou o Impressionismo.
 
 
 Acredito que para “sentir” a Arte, melhor do que descrevê-la é visualizá-la. Portanto, que tal um paralelismo de ilustrações entre as obras dos mestres citados acima e as do Ventura?
 
 
 
  
 
 Acima, “Sun Setting over a Lake” de Turner.
 Abaixo, ”Vista do Leblon” de Ventura
 
 
 
  
 
 
 
 
 
  
 
 Acima, “Chelsea in ice” de Whistler.
 Abaixo, “Leblon” de Ventura
 
 
 
  
 
 
 
 
 
  
 
 Acima, “Glaçons sur la Seine à Bougival" de Monet
 Abaixo, “Estrada com eucaliptos” de Ventura
 
 
 
  
 
 
 Já suas cenas urbanas são as minhas preferidas, tanto pelos temas, quanto pelas cores utilizadas, que nos remetem a outros sentimentos subliminares nas pinturas.
 
 
 
  
 A solidão do caminhar, marcada pela perspectiva da iluminação “No túnel”. (Outros textos que analisam este sentimento: “Chambres d’Amour”, “Melancolia”  e “Fundação Iberê: verdades por Siza”).
 
 
 
  
 O vermelho, neste caso, não nos passa a sensação de um calor intenso neste “Trânsito lento”? (Outros significados desta cor vocês encontrarão degustando “Cálices da Sedução” )
 
 
 Nota: E já que falamos de brumas e névoas, por que não as sombras? Vocês conhecem o trabalho très originale da artista Sandra Schechtman, que fotografa as sombras dos objetos vivenciados?
 
 
 
  “Ombre en marche” – Individual Gare Montparnasse PARIS (para conhecer os mais novos espaços culturais desta cidade, leia “Paris – Arte em ebulição” )
 
 
 
  E para finalizar, que tal estas “Carioquices”?
 
 
 E-mails de agradecimento:
 
 
 Olá, Ignez,
 
 Tudo bem?
 
 Adoramos o texto que vc escreveu, tanto que colocamos na abertura de nosso site, junto ao anúncio da exposição do artista.
 
 Obrigado pela sensibilidade! O artista tb gostou muito...
 
 Bj
 
 Sérgio Gonçalves
 
 
 
 OI IGNEZ,
 
 A D O R E I!!!! Mais uma vez P A R A B É N S  !!!!!!
 
 Vou espalhar
 
 E vc e o Sergio, querem vir  aqui jantar conosco ?
 Bjs
 
 Sandra
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